Minha boca tremulava verdades, muito embora os olhos encharcados de mentiras, choravam as mágoas de uma face arrependida.
Lembre de nós dois como lembra de um quadro que lhe agrada.
Tudo que vivemos, fomos e seremos: moldura.
Todo nosso amor estampado, jogado e espirrado numa tela.
Cores invisíveis servem pra esconder nossos momentos mais sensíveis.
Coloque-o no museu das lembranças mais bonitas. Bem no fundo da memória.
Onde repousa o primeiro amor, a primeira dor e a nossa primeira cor.
A mais bela obra prima, ali desenhada nos momentos mais bonitos.
Cada traço que riscamos exprimem intenções que só nossos desejos mais subjetivos conseguem compreender.
Existem espaços negros para colocarmos as cores mais quentes e vibrantes daquele nosso verão alegre.
As dimensões da tela são enormes e há espaços em branco onde podemos preencher com o carinho dos amantes que já não mais se escondem.
Esqueça o lápis, os pinceis e objetos fabricados que limitem o formato da expressão.
PARCEIRIA LITERAL
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